
Os
vegetarianos, assim como as feministas, enfrentam o problema de terem seus
significados entendidos dentro de uma cultura dominante que aceita a
legitimidade à opressão.
Falar sobre submissão feminina numa sociedade patriarcal é um tanto complicado. Pois, aos olhos da sociedade se é um homem quem reivindica os direitos da mulher, certamente é porque deseja ser uma. Se for uma mulher quem contesta, nem merece ser ouvida. Suas vozes são silenciadas por um sistema patriarcal onde o homem branco heterossexual é quem dita as regras. Todos aqueles que não se enquadram no padrão: negros, homossexuais, trans, mulheres; não merecem atenção.
Os animais, assim como as mulheres estão à mercê do consumo e posse. Animais são consumidos e mulheres são estupradas. E de quem é a culpa? É da vítima. Uma sociedade machista e insensível onde mulheres são vistas como objeto sexual e animais nascem para ser consumidos – eis o motivo de tanta guerra.
O machismo afirma que a mulher é estuprada porque usa roupas vulgares ou não se dá valor. O especismo, que nada mais é do que a discriminação baseada na diferença de espécies, afirma que somos superiores aos animais não-humanos, pelo simples fato de sermos humanos. Há o mito de que os homens necessitam de carne. Como o carnivorismo é uma prática masculina, renunciá-la é opor-se ao patriarcado. Além de – no caso dos homens − colocar sua sexualidade em dúvida, já que o ato de comer carne (ou seja, o animal morto) é uma maneira de afirmar a virilidade.
Apesar de estarmos cansados de saber que animais sentem dor assim como nós, negamo-nos a descobrir toda a verdade à cerca da nossa comida. Afinal, para que serve uma verdade que não nos convém? Não é à toa que o matadouro se encontra tão longe dos nossos olhos.
Falar sobre submissão feminina numa sociedade patriarcal é um tanto complicado. Pois, aos olhos da sociedade se é um homem quem reivindica os direitos da mulher, certamente é porque deseja ser uma. Se for uma mulher quem contesta, nem merece ser ouvida. Suas vozes são silenciadas por um sistema patriarcal onde o homem branco heterossexual é quem dita as regras. Todos aqueles que não se enquadram no padrão: negros, homossexuais, trans, mulheres; não merecem atenção.
Os animais, assim como as mulheres estão à mercê do consumo e posse. Animais são consumidos e mulheres são estupradas. E de quem é a culpa? É da vítima. Uma sociedade machista e insensível onde mulheres são vistas como objeto sexual e animais nascem para ser consumidos – eis o motivo de tanta guerra.
O machismo afirma que a mulher é estuprada porque usa roupas vulgares ou não se dá valor. O especismo, que nada mais é do que a discriminação baseada na diferença de espécies, afirma que somos superiores aos animais não-humanos, pelo simples fato de sermos humanos. Há o mito de que os homens necessitam de carne. Como o carnivorismo é uma prática masculina, renunciá-la é opor-se ao patriarcado. Além de – no caso dos homens − colocar sua sexualidade em dúvida, já que o ato de comer carne (ou seja, o animal morto) é uma maneira de afirmar a virilidade.
Apesar de estarmos cansados de saber que animais sentem dor assim como nós, negamo-nos a descobrir toda a verdade à cerca da nossa comida. Afinal, para que serve uma verdade que não nos convém? Não é à toa que o matadouro se encontra tão longe dos nossos olhos.
(Texto de Regiane Arruda, estudante do primeiro ano do Curso Técnico em Informática do IFMS-Coxim)
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